sábado, 16 de janeiro de 2010

Criar uma .iso através de linha de comando

Os softwares evoluem segundo a segundo, sempre vem um que deixar você pensando: Onde será que esse povo vai parar?
O que dá na cabeça de uma pessoa, atualmente, querer trabalhar com linha de comando? Masoquismo? Não! Rapidez, eficiência, conhecimento, domínio sobre seu hardware, tudo isso me faz passar horas lendo comandos, testando comandos. Para ser sincero estou achando que vale a pena.
Tenho certeza de que você vai achar bem mais rápido fazer isso por linha de comando.

Você vai precisar do comando mkisofs:
Não sei se alguém faz isso, mas para eu não esquecer esse comando eu fiz uma associação com o seu nome, desmembrando o nome para ficar mais fácil guardar na cabeça, afinal é comando que não acaba mais. :)
Sei que você gosta de usar o K3b ou outro programa gráfico, mas mesmo assim quer aprender a fazer as tarefas por linha de comando isso aqui pode ajudá-lo.
Vamos lá mãos à obra:

Desmembrando o comando:
mkisofs:
mk- vem de make, fazer, construir algo;
iso- o formato do sistema de arquivos para cd iso9660;
fs- file system.

Obs: Isso foi uma alternativa pessoal para fixar o comando, talvez você não precise disso, pois bem agora sim:

A sintaxe do comando é a seguinte:

$ mkisofs [opções] nome.iso /origem

$ - usuário comum pode executar o comando;

mkisofs - comando que cria a imagem;

opções - atributos que você passa ao comando para completar as deficiências e torná-lo mais próximo do que você realmente quer mesmo.
Vou mostrar duas opções:
-r compatibiliza a imagem com outros sistemas operacionais, para você não correr o risco de que seu cd não seja lido na "Janela".
-o diz qual nome do arquivo iso será criado.

nome.iso - é o nome que VOCÊ vai dar para sua imagem iso, importante aqui é não esquecer da extensão .iso.

/origem - é o local de onde virão os arquivos para criar a imagem.

Por exemplo:

Eu tenho uma pasta chamada Backup dentro do meu diretório /home

Para gravar uma .iso dela eu faria assim:

mkisofs -r -o salvar.iso /home/osiel/Backup

Para mais informações consulte o manual do comando.
man mkisofs

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Editor de textos Vi

O vi é um editor de texto para o Sistema Operacional (SO) Unix e derivados, que está presente em quase todas as distribuições Linux. Foi criado em 1976 por Bill Joy para o BSD. Em 1991 foi lançado o vim (Vi IMproved), um aperfeiçoamento do vi, mas antes de conhecer o vim, vamos estudar um pouco o vi.

Abra o terminal e digite vi arquivo.
O vi quando aberto estará no modo comando, para entrar no modo edição, onde você vai poder escrever e editar o documento “arquivo”, basta digitar i, (letra i). Para voltar ao modo comando basta digitar Esc.
Estando no modo de edição você digita o que quiser, mas não pode salvar, não pode sair, isso é feito no modo comando. Com auxílio da tecla Esc, como já foi dito.
Pois bem, seguem aqui alguns comandos importantes para quem gosta de trabalhar no vi.


Comandos seguidos de suas descrições.

i - comando i (minúsculo), começa a inserção de caracteres no documento.
I - comando I(maiúsculo), leva o cursor para o início da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
A - comando A (maiúsculo), leva o cursor para o fim da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
a - comando a (minúsculo), insere texto logo após o caractere atual.
x – apaga um caractere.
nx – apaga n caracteres.
yy – copia a linha corrente.
nyy – copia n linhas.
D – remove a linha corrente para posterior colagem.
nD – remove n linhas para posterior colagem.
p – cola o texto copiado ou removido, para a memória, após o cursor.
dd – remove a linha atual.
ndd – remove n linhas.
cc – elimina a linha atual permitindo a inclusão imediata de uma linha nova.
ncc – elimina n linhas, também permitindo inclusão de linhas novas.
o – abre uma linha abaixo da linha atual e escreve nela.
O – abre uma linha acima da linha atual e escreve nela.
u – desfaz última alteração.
. - refaz o que o u desfez. (apenas um ponto)
/ - procura palavra.
n – continua procurando a mesma palavra. (n=next).

Comandos de movimentação:
e – avança para o fim da próxima palavra após o cursor.
b – retrocede para o início da palavra anterior.
B - Move o cursor para início da palavra anterior (Não ignora a pontuação)
w – avança para a próxima palavra.
$ - fim da linha.
Ctrl + f - passa para a tela seguinte;
Ctrl + b - passa para a tela anterior.
H - Move o cursor para a primeira linha da tela;
M - Move o cursor para o meio da tela;
L - Move o cursor para a última linha da tela.
h - Move o cursor para a caractere da esquerda;
j - move o cursor para a linha de baixo;
k - move o cursor para a linha de cima;
l - move o cursor para a linha da direita;
0 (zero) - Move o cursor para o início da linha corrente;
G - Move para a última linha do arquivo. Igual ao L.


Subcomandos para salvar o texto e/ou sair.
ZZ – salva saindo do programa.
:w abc – grava o arquivo com o nome abc.
:w – salva as alterações. Sem sair
:q – sai se o arquivo não tive sido modificado.
:q! - sai sem salvar as alterações não gravadas.
:wq – sai, salvando o arquivo editado.
:w! salva (de modo forçado) o arquivo corrente no arquivo especificado entre <>

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Alguns Screens




Slackware com XFCE









Vou postar aqui alguns screens retirados do meu Kubuntu 9.04.
Resolução 1920x1080
Para quem nunca viu um Linux fica aí a dica.