terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Limpando memória cache.

Olá, mais um artigo para vocês. Espero que seja proveitoso.
Muitos usuários de GNU/Linux já devem ter reparado que às vezes o sistema fica muito pesado, independente da quantidade de memória existente no computador.
Isso na verdade vem de uma macete que o sistema Linux tem para futuros acessos aos programas.
Toda vez que você abre um programa o processador carrega na memória RAM as informações, os softwares presentes no HD. O Linux, com sua memória cache, reserva um espaço para os programas executados com maior frequência, assim quando for executado novamente aquele programa será aberto em um menor tempo, já que está presente na memória cache, que é uma memória bastante rápida.
Até ai tudo bem, parece ótimo contar com esse recurso, mas o problema é que às vezes ficam armazenados programas que nós abrimos, agora, mas não vamos precisar, com uma brevidade. Isso faz com que a memória fique usada de maneira desnecessária.
É para isso que eu estou escrevendo este artigo. Vou mostrar uma maneira, simples, como limpar a memória cache, para você ter um desempenho mais eficiente.

São apenas dois comandos, mas antes de usá-los use:
$ free -mt
para verificar o uso da memória. Use depois também para verificar o quê aconteceu.
Estes são os comandos para limpar a memória cache.
# echo 3 > /proc/sys/vm/drop_caches
e
# sysctl -w vm.drop_caches=3

domingo, 28 de novembro de 2010

fstab

fstab
Localização /etc/fstab
Este é um arquivo de extrema importância no GNU/Linux. É nele que são feitas as montagens do sistema, partições, unidades de disco.
Neste artigo vou mostrar como inserir uma linha, para que uma partição seja montada na inicialização do sistema.
A primeira coisa a fazer é ver as partições que existem, a melhor e mais fácil forma de fazer isso é aplicando o comando:
$ df -h
Sist. Arq.............Tam....Usad...Disp.......Uso%...Montado em
/dev/sda6............38G....3,0G....35G.......8% ….........../
tmpfs..................233M...0..... 233M...….0%.......... /lib/init/rw
varrun.................233M..104K.. 233M....1%.......... /var/run
varlock...............233M... 0......233M......0%........... /var/lock
udev.................... 233M..160K..233M....1%........... /dev
tmpfs.................. 233M.. 12K...233M....1%.......... /dev/shm
lrm..................... 233M.. 2,2M..231M.....1%....... /lib/modules/***
/dev/sda1........... 973M... 58M..916M....6% ….../boot
/dev/sda5...........323G...105G...218G....33%...... /media/part
/dev/sda7...........104G...33M....104G ...1%......... /media/cem
/dev/sdb1...........38G....176M...36G ….1%........ /media/quarenta


Pronto já conhecemos as partições, agora basta saber qual vamos montar ou quantas vamos montar.
Para uma fácil compreensão deste artigo vou usar como exemplo sempre a partição /dev/sda5, mas os procedimentos poderão ser adotados em qualquer das outras que ai se encontram, que não estejam montadas e você deseje fazê-lo.
Próximo passo é saber a UUID da partição, isso é importante já que elas não se alteram caso haja um mudança na partição, como aconteceria se simplesmente você usasse /dev/sda5, por exemplo. Ao usar desta também funcionaria, mas toda vez que fosse feita alguma alteração na partição o arquivo fstab teria que ser editado já que aquela partição não seria mais encontrada.

Procedimentos para saber a UUID da partição.
Primeiro execute o comando:
blkid

osiel@kubuntu:~$ blkid
/dev/loop0: TYPE="squashfs"
/dev/sda1: UUID="fafaeb94-9357-45ca-a5d1-8e7ecd8b4075" TYPE="reiserfs"
/dev/sda2: TYPE="swap" UUID="5e5a3b35-2a6b-4435-98b9-70f329d462fe"
/dev/sda5: UUID="6CDB8179203DA145" LABEL="part" TYPE="ntfs"
/dev/sda6: UUID="e493409f-2ab2-4e24-9fa1-96dbaadbe87f" TYPE="reiserfs"
/dev/sda7: UUID="67b751c4-9d2d-4b9b-ad90-b09c51ba5b2d" LABEL="cem" TYPE="reiserfs"
/dev/sdb1: LABEL="quarenta" UUID="68d12ee9-6f57-4d72-b8db-b2c00d648496" TYPE="ext4"


6CDB8179203DA145
Esta é a UUID da partição /dev/sda5
Se ao executar o comando ficar faltando alguma partição listada, tente esse outro abaixo, pois também terá o mesmo resultado.

osiel@kubuntu:~$ ls -lah /dev/disk/by-uuid/
total 0
drwxr-xr-x 2 root root 160 2010-11-28 22:29 .
drwxr-xr-x 6 root root 120 2010-11-28 22:29 ..
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 5e5a3b35-2a6b-4435-98b9-70f329d462fe ->../../sda2
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 67b751c4-9d2d-4b9b-ad90-b09c51ba5b2d ->../../sda7
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 68d12ee9-6f57-4d72-b8db-b2c00d648496 ->../../sdb1
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 6CDB8179203DA145 -> ../../sda5
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 e493409f-2ab2-4e24-9fa1-96dbaadbe87f ->../../sda6
lrwxrwxrwx 1 root root 10 2010-11-28 22:29 fafaeb94-9357-45ca-a5d1-8e7ecd8b4075 ->../../sda1


Pronto já sabemos as partições que possuímos e também sabemos as UUIDs das mesmas.
Vamos para o quê interessa.
Eu gosto do editor vim, mas você fique à vontade com a escolha para sua comodidade.
Começando:
$ sudo vim /etc/fstab

# /etc/fstab: static file system information.
#
# Use 'vol_id --uuid' to print the universally unique identifier for a
# device; this may be used with UUID= as a more robust way to name devices
# that works even if disks are added and removed. See fstab(5).
#
#
proc /proc proc defaults 0 0
# / was on /dev/sda6 during installation
UUID=e493409f-2ab2-4e24-9fa1-96dbaadbe87f / reiserfs relatime 0 1
# /boot was on /dev/sda1 during installation
UUID=fafaeb94-9357-45ca-a5d1-8e7ecd8b4075 /boot reiserfs notail,relatime 0 2
# swap was on /dev/sda2 during installation
UUID=5e5a3b35-2a6b-4435-98b9-70f329d462fe none swap sw 0 0
/dev/scd0 /media/cdrom0 udf,iso9660 user,noauto,exec,utf8 0 0


Percebe-se, claramente, como deve ser feita a edição do arquivo.
Na última linha coloque UUID, igualando ao valor dela, que você descobriu executando o comando blkid, ex:
osiel@kubuntu:~$ blkid
/dev/sda5: UUID="6CDB8179203DA145" LABEL="part" TYPE="ntfs"

No arquivo deve ficar:
UUID= 6CDB8179203DA145
Seguindo na mesma linha coloque o ponto de montagem:
/media/part
Mais a frente, ainda na mesma linha o sistema de arquivo, que será visto na execução do comando blkid
/dev/sda5: UUID="6CDB8179203DA145" LABEL="part" TYPE="ntfs"

Continuando na mesma linha escolha a opção defaults, seguida de dois zeros, (0 0).
A linha deverá ficar desta forma:
UUID=6CDB8179203DA145 /media/part ntfs defaults 0 0

Pronto se tudo foi feito conforme explicado aqui, sua partição /media/part será montada na inicialização do sistema.

Obrigado pela visita e boa sorte.

limits.conf

A grande possibilidade de configuração é um dos carros-chefes do GNU/Linux. Isso já é de notório conhecimento.
Essa dica tem por objetivo mostrar o que é um arquivo de configuração àqueles que ainda não conhecem, e como configurá-lo. Este especificamente para limites aos usuários.

Localização do arquivo:
/etc/security/limits.conf

Este arquivo que vamos estudar tem a seguinte descrição e deve ser editado com os seguintes atributos:
-domínio -tipo -item -valor

domínio
Este espaço deve ser substituído por um usuário, um grupo, um coringa “*” ou “%”(os dois sem aspas).
tipo
No tipo vamos definir o grau de limite que vamos atribuir ao domínio, grau esse que pode ser hard, para limites máximo ou soft para limites mínimos.
item
Já no campo item encontraremos a parte “X” da questão é aqui que estará marcada a tarefa que por algum motivo o usuário root vai restringir, limitar a um usuário normal.
Para isso temos como opções de item:
core – limita o tamanho do arquivo core (kb)
data – limita o tamanho máximo de dados (kb)
fsize – limita o tamanho máximo dos arquivos (kb)
memlock – refere-se ao espaço máximo de endereços bloqueados na memória (kb)
notfile – limita o número máximo de arquivos aberto
stack – tamanho máximo de pilha (kb)
rss – tamanho máximo de programas residentes (kb)
cpu – limita o tempo usado na CPU (min)
nproc – número máximo de processos
as – limite de endereços
maxlogins – limita logins de um usuário
priority – prioridade que os programas deste usuários serão executados.

valor
Por fim, temos o último campo valor. Este por seu nome já demonstrar a que veio, ajuda bastante ao estudante que aqui veio buscar informação.
Valor é onde se limita realmente.
Ex. Tamanho máximo de arquivo que usuário, “manuel” poderá armazenar na sua conta, tempo máximo que poderá usar a CPU.
Segue abaixo um exemplo de como configurar o arquivo.
Imagine que você cria uma conta, mas esta conta só precisa ser usada 3 vezes, isso é apenas um exemplo, pois achei que fosse de mais fácil compreensão.
Não cabe aqui explicar procedimento para criação de contas já que isso é assunto que estudante de GNU/Linux aprende em suas primeiras aventuras pela linha de comando, mas desconhecendo o fato: pergunte ao Google.
Abra o arquivo com um editor de sua preferência.
Ex: vi, emacs, kate.
Lembre-se que só usuário root tem poder de administrador. Portanto é preciso está logado como root #.


domínio___tipo_______item_________valor
manuel______hard_________maxlogins_________3
chico_______soft_________nproc_____________20
jose________hard_________rss_______________10000
*___________hard_________core______________0

No primeiro exemplo o usuário manuel terá direito a 3 logins. A partir daí será exibida uma mensagem para que o mesmo entre em contato com o administrador.

Espero que as informações estejam de fácil compreensão. Até breve, prometo postar com mais brevidade.

quinta-feira, 15 de julho de 2010

firefox 4

Olá após algum tempo sem postar nada.
Venho aqui passar como instalar o firefox 4 (BETA) no seu GNU/Linux.

Primeiro você deve baixar o pacote em:
Clique aqui

Após o down ter sido concluído você deve extrai-lo com o comando:

$ tar -jxvf firefox-4.0b1.tar.bz2

Vamos deletar o firefox antigo que encontra-se instalado no nosso sistema.

Supondo que você use uma Debian-like faça assim:
$ sudo apt-get remove --purge firefox

Agora devemos mover toda a pasta extraída para o diretório /usr/lib/firefox.
$ sudo mv firefox /usr/lib/firefox
Com isso a estrutura seguinte será /usr/lib/firefox/firefox

O arquivo que você deve executar para abrir o firefox está dentro desta pasta acima.
Devemos então criar um link deste para que seja possível executar pelo menu.

$ sudo ln -s /usr/lib/firefox/firefox/firefox /usr/bin

Preste atenção temos três vezes o nome firefox. O 1º já estava criado lá, o 2º foi a pasta que você moveu e o 3º é o executável presente na pasta.

Feito isso seu firefox 4 deve funcionar normalmente.
Abraço.

terça-feira, 13 de abril de 2010

crontab

Programe tarefas para serem executadas com data e horários pré-determinados.
Você vai precisar do arquivo crontab.

/etc/crontab

Use seu editor de textos preferido:

$ sudo vim /etc/crontab

A estrutura do arquivo crontab é a seguinte:

# m h dom mon dow user command
17 * * * * root cd / && run-parts --report /etc/cron.hourly


onde # significa que é um comentário e tudo que estiver ao lado direito dele não será interpretado.
m = minutos (0 a 59);
h = horas (0 a23);
dom = dias do mês (1 a 31);
mon = mês (1 a 12);
dow = dias da semana (0 a 6) domingo = 0, segunda = 1 e sábado = 6;
(para facilitar você pode usar as três primeiras letras do calendário semanal em inglês ex:
sun, mon, tue, wed, thu, fri, sat, no local correspondente ao dia da semana.)

user = usuário que vai executar o comando.
command = a tarefa que deve ser executada no horário e data pré-determinados

Por exemplo, vou escrever uma mensagem de Feliz Natal às 00:00hs do dia 25 de dezembro de 2010.Após o comando
$ cal 2010 vi que esse dia será sábado.
Portanto vamos ao exemplo.

#mensagem de natal
00 00 25 12 6 osiel echo "Feliz Natal"


00 = minutos;
00 = horas;
25 = dia;
12 = mês;
6 = dia da semana, no caso sábado;
osiel = usuário;
echo = comando que escreve algo na tela;
"Feliz Natal" = mensagem que será escrita na tela.

Neste artigo estão colocadas as informações necessárias para se editar o arquivo crontab. Espero que tenha sido útil. Até a próxima.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Obtendo informações do seu hardware

dmidecode, componentes do sistema;
#dmidecode

lsusb, mostra os componentes conectados nas portas USB, e as portas vazias
$lsusb

lspci, mostra os componentes conectados nas portas PCI.
$lspci

hdparm, informações sobre os HDs dos sistema.
$hdparm

smartclt, mostra informações sobre a "saúde" do HD.
#smartctl -i /dev/hda

sábado, 20 de março de 2010

MPlayer

mplayer é um player de filmes para Linux. (E que também roda em muitas outras plataformas e arquiteturas de processadores). Ele executa MPEG/VOB, AVI, ASF/WMA/WMV, RM, QT/MOV/MP4,Ogg/OGM, MKV,VIVO, FLI, NuppelVideo, yuv4mpeg, FILM and RoQ files, suportado por muitos
nativos e codecs binários. Você pode assistir, VCD, SVCD, DVD, 3ivx, DivX 3/4/5, WMV and muitos filmes também.

mplayer é um player de linha de comando para usá-lo você terá que digitar comandos no terminal, vamos o que interessa então.
Para executar o mplayer vá ao diretório com o filme e legenda.

No terminal execute mplayer (nome do filme)
Ex:
$ mplayer kill_Bill.avi


Controle do mplayer através do teclado.



up avançar 1 minuto;

down retardar 1 minuto;

pgup avançar 10 minutos;

pgdown retardar 10 minutos;

[ diminuir a velocidade de reprodução em 10%

] aumentar a velocidade de reprodução em 10%;

{ reproduzir pela metade a velocidade de reprodução do vídeo.

} reproduzir pelo dobro da velocidade de reprodução do vídeo.

backspace voltar a velocidade normal de reprodução.


fonte: man pages;
$ man mplayer

sábado, 6 de março de 2010

Inserir Legenda em um filme .avi

Olá depois de um bom tempo sem postar nada. Afinal estou de volta à ETB e minha rotina consome muito do meu tempo. Venho aqui postar um script para inserir legenda em um filme .avi

Eu não sou o autor desse script e o obtive por meio de Josely Silva Rosendo, mas também não tenho informação se ele é o responsável por sua criação, se o dono desse script se sentir prejudicado de alguma forma, entrar em contato comigo (osielabreu@gmail.com) para que sejam tomadas as devidas providências, (dar crédito a ele, ou excluir do blog se assim o desejar).
Segue o código do script.



#!/bin/bash
for arq in *.avi
do
nome=`basename $arq .avi`
mencoder $arq -sub $nome.srt -subpos 95 -oac mp3lame -lameopts cbr:br=64 -ovc lavc -lavcopts vcodec=msmpeg4:vbitrate=967 -o $nome-legendado.avi
done




Copie e cole este código em um bloco de notas, salve com extensão .sh, no mesmo local onde tiver o filme.avi e a lengenda.srt
Dê permissão de execução.
$chmod 700 script.sh

E depois execute-o
./script.sh


Será criado outro arquivo, filme com a legenda inserida.
Os nomes dos arquivo e legenda não devem ter espaços e devem ter apenas um ponto, identificando as extensões.

Espero ter ajudado.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Conversão de .rmvb para .avi no GNU/Linux

converter de .rmvb para .avi

Vou dar uma demonstração de como se faz em um Debian-Like, no meu caso vou usar o Kubuntu 9.10.

Abra o terminal, Ctrl+Alt+(F1 ou F2... F6), ou ainda Alt+F2 e digite terminal.
Com o terminal aberto execute:


$ sudo apt-get install mencoder lame

Lembre-se tem que ser root para instalar programas no Linux.

Depois esta belezinha aí embaixo. Onde você vê video.rmvb, refere-se ao nome do vídeo que será convertido, já para saida.avi, é o arquivo resultado da conversão.

$ mencoder -oac mp3lame -lameopts cbr:br=64:vol=2 -srate 22050 -ovc xvid -sws 1 -xvidencopts bitrate=500:max_key_interval=120:vhq=4 -ofps 30 video.rmvb -o saida.avi

Assustador, não é mesmo? Também acho.:).

Abraço, espero ter ajudado.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Inserindo uma imagem no Grub 2

Inserindo uma imagem no Grub 2

Grub (Grand Unified Bootloader).
O Grub como sabemos é um dos gerenciadores de boot do sistema operacional GNU/Linux, que também é capaz de carregar outros sistemas operacionais, livres e/ou proprietários.

Recentemente ao instalar o Kubuntu 9.10 tive uma surpresa ao tentar configurar o Grub, fui a /boot/grub/menu.lst e:
Cadê o menu.lst?
Pesquisando um pouco vi algo a respeito e resolvi compartilhar, eu vou falar por hora, simplesmente, como inserir uma imagem, no do Grub 2.

Para quem usa apenas o Linux o Grub fica praticamente “invisível”, este artigo pode não ser útil, mas há quem precise de outros sistemas operacionais e deixar o Grub 2 com um aspecto mais atraente é essencial.


A primeira coisa a fazer é instalar o pacote padrão Grub 2 splash images
Supondo que você use uma distro debian-like, faça assim:
$sudo apt-get install grub2-splashimages.

Feito isso vamos editar o arquivo.

O arquivo que vai te interessar neste caso é o:
/etc/grub.d/05_debian_theme

Abra-o com seu editor pessoal.
Lembre-se tem que ser root para editá-lo.
$ sudo vim /etc/grub.d/05_debian_theme


Procure a linha:

for i in {/boot/grub,/usr/share/images/desktop-base}/moreblue-orbit-grub.{png,tga} ; do

Dentro do primeiro par de chaves{} temos o endereço onde o Grub vai procurar a imagem para usar.
Quando você baixou o pacote grub2-splashimages algumas imagens foram para: /usr/share/images/grub, todas com extensão .tga. É importante que você coloque este endereço aí dentro desta primeira chave, que ficará assim:

for i in {/boot/grub,/usr/share/images/desktop-base,/usr/share/images/grub}/moreblue-orbit-grub.{png,tga} ; do

Tive algumas experiências frustrantes ao tentar inserir um novo endereço de uma imagem, por exemplo /home/osiel/imagem, dentro desta chave, para o grub já buscar direto no meu diretório /home, preferi depois de algumas tentativas infrutíferas copiar a imagem para dentro do diretório /usr/share/images/grub.

O parâmetro moreblue-orbit-grub, refere-se ao nome da imagem que você vai usar.
Substitua-o pelo nome da imagem escolhida.


Em {png,tga} definimos as extensões, também não tive sucesso colocando imagens .jpg dentro da pasta e inserindo a extensão aí.{png,tga,jpg} Isso não funcionou para mim.

Resolvi então converter a imagem.
$ convert imagem.jpg imagem.tga.

Antigamente no Grub legacy você deveria converter a imagem, reduzir o tamanho, violentar a imagem, já que só tinha direito a usar 14 cores.
Aqui não precisei fazer nada disso, apenas para facilitar procurei uma imagem compatível com a resolução do meu monitor e pronto. A imagem ficou perfeita, sem redução de qualidade.


Depois de feitas as alterações é imprescindível que você execute o comando:
$ sudo update-grub

Este comando fará com que suas alterações sejam gravadas no arquivo /boot/grub/grub.cfg

Não edite este arquivo, ele não foi feito para ser editado, nem mesmo pelo root, este arquivo será atualizado toda vez que você rodar o comando #update-grub.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Criar uma .iso através de linha de comando

Os softwares evoluem segundo a segundo, sempre vem um que deixar você pensando: Onde será que esse povo vai parar?
O que dá na cabeça de uma pessoa, atualmente, querer trabalhar com linha de comando? Masoquismo? Não! Rapidez, eficiência, conhecimento, domínio sobre seu hardware, tudo isso me faz passar horas lendo comandos, testando comandos. Para ser sincero estou achando que vale a pena.
Tenho certeza de que você vai achar bem mais rápido fazer isso por linha de comando.

Você vai precisar do comando mkisofs:
Não sei se alguém faz isso, mas para eu não esquecer esse comando eu fiz uma associação com o seu nome, desmembrando o nome para ficar mais fácil guardar na cabeça, afinal é comando que não acaba mais. :)
Sei que você gosta de usar o K3b ou outro programa gráfico, mas mesmo assim quer aprender a fazer as tarefas por linha de comando isso aqui pode ajudá-lo.
Vamos lá mãos à obra:

Desmembrando o comando:
mkisofs:
mk- vem de make, fazer, construir algo;
iso- o formato do sistema de arquivos para cd iso9660;
fs- file system.

Obs: Isso foi uma alternativa pessoal para fixar o comando, talvez você não precise disso, pois bem agora sim:

A sintaxe do comando é a seguinte:

$ mkisofs [opções] nome.iso /origem

$ - usuário comum pode executar o comando;

mkisofs - comando que cria a imagem;

opções - atributos que você passa ao comando para completar as deficiências e torná-lo mais próximo do que você realmente quer mesmo.
Vou mostrar duas opções:
-r compatibiliza a imagem com outros sistemas operacionais, para você não correr o risco de que seu cd não seja lido na "Janela".
-o diz qual nome do arquivo iso será criado.

nome.iso - é o nome que VOCÊ vai dar para sua imagem iso, importante aqui é não esquecer da extensão .iso.

/origem - é o local de onde virão os arquivos para criar a imagem.

Por exemplo:

Eu tenho uma pasta chamada Backup dentro do meu diretório /home

Para gravar uma .iso dela eu faria assim:

mkisofs -r -o salvar.iso /home/osiel/Backup

Para mais informações consulte o manual do comando.
man mkisofs

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Editor de textos Vi

O vi é um editor de texto para o Sistema Operacional (SO) Unix e derivados, que está presente em quase todas as distribuições Linux. Foi criado em 1976 por Bill Joy para o BSD. Em 1991 foi lançado o vim (Vi IMproved), um aperfeiçoamento do vi, mas antes de conhecer o vim, vamos estudar um pouco o vi.

Abra o terminal e digite vi arquivo.
O vi quando aberto estará no modo comando, para entrar no modo edição, onde você vai poder escrever e editar o documento “arquivo”, basta digitar i, (letra i). Para voltar ao modo comando basta digitar Esc.
Estando no modo de edição você digita o que quiser, mas não pode salvar, não pode sair, isso é feito no modo comando. Com auxílio da tecla Esc, como já foi dito.
Pois bem, seguem aqui alguns comandos importantes para quem gosta de trabalhar no vi.


Comandos seguidos de suas descrições.

i - comando i (minúsculo), começa a inserção de caracteres no documento.
I - comando I(maiúsculo), leva o cursor para o início da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
A - comando A (maiúsculo), leva o cursor para o fim da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
a - comando a (minúsculo), insere texto logo após o caractere atual.
x – apaga um caractere.
nx – apaga n caracteres.
yy – copia a linha corrente.
nyy – copia n linhas.
D – remove a linha corrente para posterior colagem.
nD – remove n linhas para posterior colagem.
p – cola o texto copiado ou removido, para a memória, após o cursor.
dd – remove a linha atual.
ndd – remove n linhas.
cc – elimina a linha atual permitindo a inclusão imediata de uma linha nova.
ncc – elimina n linhas, também permitindo inclusão de linhas novas.
o – abre uma linha abaixo da linha atual e escreve nela.
O – abre uma linha acima da linha atual e escreve nela.
u – desfaz última alteração.
. - refaz o que o u desfez. (apenas um ponto)
/ - procura palavra.
n – continua procurando a mesma palavra. (n=next).

Comandos de movimentação:
e – avança para o fim da próxima palavra após o cursor.
b – retrocede para o início da palavra anterior.
B - Move o cursor para início da palavra anterior (Não ignora a pontuação)
w – avança para a próxima palavra.
$ - fim da linha.
Ctrl + f - passa para a tela seguinte;
Ctrl + b - passa para a tela anterior.
H - Move o cursor para a primeira linha da tela;
M - Move o cursor para o meio da tela;
L - Move o cursor para a última linha da tela.
h - Move o cursor para a caractere da esquerda;
j - move o cursor para a linha de baixo;
k - move o cursor para a linha de cima;
l - move o cursor para a linha da direita;
0 (zero) - Move o cursor para o início da linha corrente;
G - Move para a última linha do arquivo. Igual ao L.


Subcomandos para salvar o texto e/ou sair.
ZZ – salva saindo do programa.
:w abc – grava o arquivo com o nome abc.
:w – salva as alterações. Sem sair
:q – sai se o arquivo não tive sido modificado.
:q! - sai sem salvar as alterações não gravadas.
:wq – sai, salvando o arquivo editado.
:w! salva (de modo forçado) o arquivo corrente no arquivo especificado entre <>

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Alguns Screens




Slackware com XFCE









Vou postar aqui alguns screens retirados do meu Kubuntu 9.04.
Resolução 1920x1080
Para quem nunca viu um Linux fica aí a dica.