Os softwares evoluem segundo a segundo, sempre vem um que deixar você pensando: Onde será que esse povo vai parar?
O que dá na cabeça de uma pessoa, atualmente, querer trabalhar com linha de comando? Masoquismo? Não! Rapidez, eficiência, conhecimento, domínio sobre seu hardware, tudo isso me faz passar horas lendo comandos, testando comandos. Para ser sincero estou achando que vale a pena.
Tenho certeza de que você vai achar bem mais rápido fazer isso por linha de comando.
Você vai precisar do comando mkisofs:
Não sei se alguém faz isso, mas para eu não esquecer esse comando eu fiz uma associação com o seu nome, desmembrando o nome para ficar mais fácil guardar na cabeça, afinal é comando que não acaba mais. :)
Sei que você gosta de usar o K3b ou outro programa gráfico, mas mesmo assim quer aprender a fazer as tarefas por linha de comando isso aqui pode ajudá-lo.
Vamos lá mãos à obra:
Desmembrando o comando:
mkisofs:
mk- vem de make, fazer, construir algo;
iso- o formato do sistema de arquivos para cd iso9660;
fs- file system.
Obs: Isso foi uma alternativa pessoal para fixar o comando, talvez você não precise disso, pois bem agora sim:
A sintaxe do comando é a seguinte:
$ mkisofs [opções] nome.iso /origem
$ - usuário comum pode executar o comando;
mkisofs - comando que cria a imagem;
opções - atributos que você passa ao comando para completar as deficiências e torná-lo mais próximo do que você realmente quer mesmo.
Vou mostrar duas opções:
-r compatibiliza a imagem com outros sistemas operacionais, para você não correr o risco de que seu cd não seja lido na "Janela".
-o diz qual nome do arquivo iso será criado.
nome.iso - é o nome que VOCÊ vai dar para sua imagem iso, importante aqui é não esquecer da extensão .iso.
/origem - é o local de onde virão os arquivos para criar a imagem.
Por exemplo:
Eu tenho uma pasta chamada Backup dentro do meu diretório /home
Para gravar uma .iso dela eu faria assim:
mkisofs -r -o salvar.iso /home/osiel/Backup
Para mais informações consulte o manual do comando.
man mkisofs
sábado, 16 de janeiro de 2010
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
Editor de textos Vi
O vi é um editor de texto para o Sistema Operacional (SO) Unix e derivados, que está presente em quase todas as distribuições Linux. Foi criado em 1976 por Bill Joy para o BSD. Em 1991 foi lançado o vim (Vi IMproved), um aperfeiçoamento do vi, mas antes de conhecer o vim, vamos estudar um pouco o vi.
Abra o terminal e digite vi arquivo.
O vi quando aberto estará no modo comando, para entrar no modo edição, onde você vai poder escrever e editar o documento “arquivo”, basta digitar i, (letra i). Para voltar ao modo comando basta digitar Esc.
Estando no modo de edição você digita o que quiser, mas não pode salvar, não pode sair, isso é feito no modo comando. Com auxílio da tecla Esc, como já foi dito.
Pois bem, seguem aqui alguns comandos importantes para quem gosta de trabalhar no vi.
Comandos seguidos de suas descrições.
i - comando i (minúsculo), começa a inserção de caracteres no documento.
I - comando I(maiúsculo), leva o cursor para o início da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
A - comando A (maiúsculo), leva o cursor para o fim da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
a - comando a (minúsculo), insere texto logo após o caractere atual.
x – apaga um caractere.
nx – apaga n caracteres.
yy – copia a linha corrente.
nyy – copia n linhas.
D – remove a linha corrente para posterior colagem.
nD – remove n linhas para posterior colagem.
p – cola o texto copiado ou removido, para a memória, após o cursor.
dd – remove a linha atual.
ndd – remove n linhas.
cc – elimina a linha atual permitindo a inclusão imediata de uma linha nova.
ncc – elimina n linhas, também permitindo inclusão de linhas novas.
o – abre uma linha abaixo da linha atual e escreve nela.
O – abre uma linha acima da linha atual e escreve nela.
u – desfaz última alteração.
. - refaz o que o u desfez. (apenas um ponto)
/ - procura palavra.
n – continua procurando a mesma palavra. (n=next).
Comandos de movimentação:
e – avança para o fim da próxima palavra após o cursor.
b – retrocede para o início da palavra anterior.
B - Move o cursor para início da palavra anterior (Não ignora a pontuação)
w – avança para a próxima palavra.
$ - fim da linha.
Ctrl + f - passa para a tela seguinte;
Ctrl + b - passa para a tela anterior.
H - Move o cursor para a primeira linha da tela;
M - Move o cursor para o meio da tela;
L - Move o cursor para a última linha da tela.
h - Move o cursor para a caractere da esquerda;
j - move o cursor para a linha de baixo;
k - move o cursor para a linha de cima;
l - move o cursor para a linha da direita;
0 (zero) - Move o cursor para o início da linha corrente;
G - Move para a última linha do arquivo. Igual ao L.
Subcomandos para salvar o texto e/ou sair.
ZZ – salva saindo do programa.
:w abc – grava o arquivo com o nome abc.
:w – salva as alterações. Sem sair
:q – sai se o arquivo não tive sido modificado.
:q! - sai sem salvar as alterações não gravadas.
:wq – sai, salvando o arquivo editado.
:w! salva (de modo forçado) o arquivo corrente no arquivo especificado entre <>
Abra o terminal e digite vi arquivo.
O vi quando aberto estará no modo comando, para entrar no modo edição, onde você vai poder escrever e editar o documento “arquivo”, basta digitar i, (letra i). Para voltar ao modo comando basta digitar Esc.
Estando no modo de edição você digita o que quiser, mas não pode salvar, não pode sair, isso é feito no modo comando. Com auxílio da tecla Esc, como já foi dito.
Pois bem, seguem aqui alguns comandos importantes para quem gosta de trabalhar no vi.
Comandos seguidos de suas descrições.
i - comando i (minúsculo), começa a inserção de caracteres no documento.
I - comando I(maiúsculo), leva o cursor para o início da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
A - comando A (maiúsculo), leva o cursor para o fim da linha onde deverão ser inseridos novos caracteres.
a - comando a (minúsculo), insere texto logo após o caractere atual.
x – apaga um caractere.
nx – apaga n caracteres.
yy – copia a linha corrente.
nyy – copia n linhas.
D – remove a linha corrente para posterior colagem.
nD – remove n linhas para posterior colagem.
p – cola o texto copiado ou removido, para a memória, após o cursor.
dd – remove a linha atual.
ndd – remove n linhas.
cc – elimina a linha atual permitindo a inclusão imediata de uma linha nova.
ncc – elimina n linhas, também permitindo inclusão de linhas novas.
o – abre uma linha abaixo da linha atual e escreve nela.
O – abre uma linha acima da linha atual e escreve nela.
u – desfaz última alteração.
. - refaz o que o u desfez. (apenas um ponto)
/ - procura palavra.
n – continua procurando a mesma palavra. (n=next).
Comandos de movimentação:
e – avança para o fim da próxima palavra após o cursor.
b – retrocede para o início da palavra anterior.
B - Move o cursor para início da palavra anterior (Não ignora a pontuação)
w – avança para a próxima palavra.
$ - fim da linha.
Ctrl + f - passa para a tela seguinte;
Ctrl + b - passa para a tela anterior.
H - Move o cursor para a primeira linha da tela;
M - Move o cursor para o meio da tela;
L - Move o cursor para a última linha da tela.
h - Move o cursor para a caractere da esquerda;
j - move o cursor para a linha de baixo;
k - move o cursor para a linha de cima;
l - move o cursor para a linha da direita;
0 (zero) - Move o cursor para o início da linha corrente;
G - Move para a última linha do arquivo. Igual ao L.
Subcomandos para salvar o texto e/ou sair.
ZZ – salva saindo do programa.
:w abc – grava o arquivo com o nome abc.
:w – salva as alterações. Sem sair
:q – sai se o arquivo não tive sido modificado.
:q! - sai sem salvar as alterações não gravadas.
:wq – sai, salvando o arquivo editado.
:w!
segunda-feira, 4 de janeiro de 2010
Alguns Screens
domingo, 27 de dezembro de 2009
Permissões

Posso dizer sem medo de errar ou de falar besteira:
Um dos pontos fortes do GNU/Linux é a segurança e essa segurança se baseia no sistema de permissões de acesso a arquivos e diretórios do sistema, um sistema de segurança bem configurado, com usuários tendo acesso somente àquilo que realmente precisam ter, torna o pinguim mais forte do que qualquer janela. Até porque janela foi feita para ser quebrada.
Para uma boa compreensão dos assuntos aqui abordados recomendo praticar enquanto vai lendo. assim vai absorver com mais facilidade o assunto aqui proposto.
Bons estudos.
___________________literal_______________octal___________________
leitura_______________r____________________4_____________________
escrita______________w____________________2_____________________
execução____________x____________________1_____________________
Existem três proprietários de arquivos no GNU/Linux:
Dono é aquele que criou o arquivo;
Grupo é aquele que foi "convidado" a ter acesso aos arquivos de um indivíduo e;
Outros não são nem donos e não pertencem ao grupo do dono.
Cada um desses proprietários pode ter ou não ter os três, ou cada um deles, tipos de benefícios que foram citados acima, leitura, escrita e execução.
O dono pode ler, escrever, executar um determinado arquivo, como também pode apenas ler e escrever, só ler, ou ainda o dono pode NÃO ter direito nenhum sobre o arquivo, sim isso é possível. Sim vamos supor que um usuário comum cria um arquivo, mas o usuário root, por algum motivo, acha que o usuário não deve acessar este arquivo então ele tira as permissões do dono, que não poderá mais acessar o arquivo.
Tudo isso vai depender de como foram configuradas as permissões de acesso daquele usuário ao arquivo em questão.
Mais para frente isso vai ficar claro, tenho certeza disso.
Vamos supor que você tenha um arquivo chamado, tchan, tchan, tchan, tchan: arquivo.KKKKK (Ótimo nome para arquivo).
Quando você digita o comando:
$ls -l arquivo
Verá algo mais ou menos assim:
-rw-r--r-- 1 osiel 0 2009-12-27 21:59 arquivo
Essa monstruosidade aqui:
-rw-r--r--
nos diz sobre as permissões de acesso que os usuários do sistema têm sobre esse arquivo chamado arquivo.
osiel diz respeito ao dono
0(zero) o tamanho em bytes
2009-12-27 a sua data de criação
arquivo nome do arquivo.
O primeiro caractere indica o tipo:
- arquivo normal
d diretório
b arquivo de bloco
c arquivo especial de caractere
p fifo ou canal
s socket
l link
Depois do primeiro temos nove caracteres divididos em grupos de três, cada grupo desse representa um usuário.
rw- para o dono
r-- para o grupo do dono
r-- para os outros
notação alternativa
*- execução
/-diretório
@-links
==-socktes
|-pipes
comando chmod
chmod permissões arquivo
Notação Simbólica:
usuários:
u=user (dono)
g=group (grupo)
o=others (outros)
a=all (todos)
ações:
+ = adicionar
- = remover
= = igualar permissões
permissões:
r=leitura
w=escrita
x=execução
Você pode definir diferentes permissões em linha
chmod g+w, o-r
Aqui ele dá permissão de escrita ao grupo e retira a permissão de leitura dos outros
Notação Octal
4 - leitura
2 - escrita
1 - execução
4+2+1=7 (rwx) total permissão ao arquivo
4+2=6 (rw) permissão de leitura e escrita
4 (r) permissão de leitura e só.
0-nenhuma permissão;
1-execução;
2-escrita;
3-execução e escrita;
4-leitura;
5-leitura e execução;
6-leitura e escrita;
7-leitura, escrita e execução.
Note que temos apenas três números:
(4,2,1)
Se o grupo tiver permissão 6 quais desses números somados podem virar 6?
Claro que só o 4 e 2.
Ficou claro?
Mais um pouco
---------_______000
r--------_______400
r--r--r--_______444
rw-------_______600
rw-r--r--_______644
rw-rw-r--_______664
rwx------_______700
rwxr-x---_______750
rwxr-xr-w_______755
rwxrwxrwx______777
Lembre-se cada grupo de três caracteres representa um usuário
Cada número representa um usuário.
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